Essa é uma questão polêmica. Para a maioria das pessoas, a resposta é : “Nunca!”. Mas para um pedófilo, é mais difícil chegar a essa resposta, porque para ele isso significa uma grande questão.
Esse artigo que você está lendo foi escrito em sua essência por pedófilos. Talvez, alguns achem que devessemos explicar por que um relacionamento entre uma criança e um adulto é algo incorreto de uma maneira agressiva, mas lembrem-se, “A bondade de Deus nos leva ao arrependimento” e “O amor nos faz grandes”.
Se você é um pedófilo, existem várias pesquisas e artigos que indicam que você sente atração romântica e sexual por crianças da mesma maneira que um adulto sente por outro adulto (Leia Pesquisas). Alguns estudos utilizando IRM (imagem por ressonância magnética), indicaram que a atividade cerebral de um pedófilo é a mesma que a de um adulto quando estimulado sexualmente. Isso significa que a maneira que você sente os seus sentimentos não é essencialmente algo anormal.
Pedófilos podem se apaixonar por crianças da mesma maneira que um adulto pode se apaixonar por outro. Todos os elementos psicológicos estão presentes. Atração, romance e bons sentimentos em relação à pessoa amada. As reações são as mesmas, exceto pelo fato de que o cérebro de um pedófilo foca mais em sua atração. Se você é um pedófilo, saiba que o amor que você sente pelas crianças não é algo essencialmente ruim ou maligno. É a atração humana.
Contudo, os pedófilos sofrem um grande dilema. Os sentimentos de amor que ele ou ela podem sentir são normais, mas não é algo normal se sentir sexualmente atraido por crianças da maneira como nos sentimos. E, nós somos deixados sozinhos para pensar a respeito do que vamos fazer sobre estes sentimentos.
Eu acredito que todo pedófilo já deve ter se perguntado se uma relação romântica com uma criança deveria ser aceita pela sociedade caso a criança aceitasse e nada fosse forçado. Seria isso algo certo? E se eu fosse amoroso e bom com a criança e cuidasse dela por conta desse amor que sinto? E se a criança aceitasse o contato físico? Embora isso não durasse para sempre, será que isso beneficiaria ela de alguma maneira? Será que quando ela crescesse ela ia lembrar de mim de uma maneira positiva?
Como um pedófilo, eu tive que me fazer estas perguntas um dia, bem como vários outros pedófilos com quem conversei. E, embora seja uma resposta fácil de se responder caso você não seja um pedófilo, para nós, é muito mais difícil aceitar essa realidade. Nós precisamos ser honestos em relação a este assunto para podermos nos posicionar corretamente sobre a questão.
A pergunta crucial é, “Um relacionamento entre uma criança e um adulto machucaria a criança?”. Embora pareça uma imposição da sociedade, a realidade é clara, uma criança sempre irá se ferir num relacionamento com um adulto, independentemente do seu consentimento ou não. E se a criança for ferida, fisica ou psicológicamente, nós, como sociedade nunca devemos permitir isto. Mais importante do que qualquer posição nossa, é importante nos fazermos a pergunta “O que Deus pensa sobre este assunto?”. Nós acreditamos que Deus nos ama, e quer o melhor para nós.
Desta forma, deixe-me expor claramente minha opinião sobre o assunto. Eu acredito que qualquer relação sexual entre um adulto e uma criança é maléfico para a criança e algo moralmente errado. Se você é um pedófilo que pensa o contrário, por favor, continue lendo até o fim e você verá porque eu cheguei a esta conclusão.
Existem duas razões óbvias para que eu acredite nisto: primeiramente, uma criança não passou pela puberdade ainda, e tanto seus corpos quanto sua mente não estão preparados para a atividade sexual. E, em segundo lugar, uma criança não é capaz de ser um parceiro igual com um adulto, isto é, não existe harmonia alguma, apenas desproporção. A criança é apenas um recipiente, não uma participante do ato.
Ok, mas como uma criança se fere neste processo?
Os humanos não se desenvolvem em linha reta. Nós não somos pequenos humanos em um dia e grandes humanos no outro. Ao invés disto, nós passamos por vários pequenos momentos de mudança que nos mudam drasticamente.
A puberdade é um destes momentos, que prepara uma criança para se tornar capaz de realizar as atividades da vida jovem/adulta, incluindo o sexo e a atração romântica. O corpo e o cérebro começam a produzir hormônios que irão maturar ela, sexualmente dizendo. Isto implica em mudanças no corpo todo, inclusive um reajuste na estrutura cerebral e em algumas de suas funcionalidades.
Mentalmente dizendo, é um grande desafio. Dois eventos importantes tomam conta da vida do recém-adolescente. O primeiro é o de que a mielogênese aumenta no córtex cerebral. Os neurônios começam a se reorganizar de maneira mais efetiva, o que faz a pessoa começar a ver o mundo com outros olhos, adicionando significados ao mesmo. A criança ganha uma profunda concepção sobre quem ela é, além de começar a pensar mais e antecipar resultados. Tudo isso dá um novo significado à sexualidade.
Além disso, os processos que envolvem a produção do neurotransmissor Ácido gama-aminobutírico são aprimorados. Isso permite que o adolescente entenda melhor suas emoções e pense mais sobre o que quer fazer a respeito delas. Uma criança normalmente age impulsivamente, mas, a puberdade dá a elas a possibilidade de realmente experimentar os sentimentos, de maneira que isso as torna pessoas completas.
E estas são apenas duas das grandes transformações que ocorrem no cérebro durante este período. Há muitas outras. Uma das mudanças importantes para esta discussão é a de que somente este momento prepara o corpo da criança para a atividade sexual e o cérebro para a atração romântica.
Uma criança literalmente não está preparada para estas atividades. Nós estariamos tentando levá-las a um lugar que elas não podem ir.
Ok! Eu ouvi suas objeções. Me deixe dar algumas respostas…
- “Algumas garotas começam a menstruar precocemente, o que significa que elas estão prontas para a atividade sexual.”
Isto é uma mentira. Na verdade, se formos considerar o desenvolvimento físico, uma menina só está preparada para a atividade sexual e gestação caso o quadril esteja completamente desenvolvido, algo que só acontece muito depois da primeira menstruação. Mas, além disso, sua mentalidade também esta se desenvolvendo, e, a depender da menina, isso pode levar anos para acontecer de maneira completa.
- “Em algumas sociedades a idade de consentimento é de 12 anos, e historicamente dizendo, haviam algumas culturas (incluindo a grega, romana e japonesa) nas quais havia tolerância para relações entre adultos e crianças, o que na verdade nos mostra que é a nossa sociedade que impõe que a atividade sexual entre um adulto e uma criança é algo errado, e, isto é o que na verdade machuca a criança.”
Sim, todo esse estigma social pode aumentar o dano psicológico na criança ainda mais. Mas, o desenvolvimento humano é algo biologico, e não há como fugir disso. Estas sociedades que permitiram a atividade sexual entre crianças e adultos não possuiam o conhecimento que temos atualmente sobre como isto pode machucar a criança, ou apenas não viam valor algum em certas crianças.
- “Ok, então as crianças não estão biologicamente prontas para a atividade sexual, mas isso faz com que a mesma machuque elas? Os adultos não devem ensinar as crianças novas experiências? não é apenas descoberta sexual?”.
Sim, uma criança necessita que um adulto ajude ela a crescer. No entanto, a descoberta sexual não é a mesma coisa que descobrir como fazer biscoitos. A aprendizagem deve se dar de acordo com a idade. A atividade sexual e o romance são experiências da vida que exigem responsabilidade, como cuidar de um negócio ou de uma familia, são atividades que exigem maturidade para darem certo.
- “Mas alguns garotos ja se masturbam enquanto crianças e várias crianças se envolvem em brincadeiras sexuais entre si. O que há de errado em um adulto participar disto?”
Esse tipo de descobertas da infância são coisas completamente diferentes do tipo de atividades sexuais que um adulto realizaria com a criança. Estas crianças estão apenas explorando suas capacidades de sensações, o que não é necessariamente algo errado. Mas, quando um adulto está envolvido, ele transforma tudo isso numa relação .
O contato sexual nunca é apenas físico. A vulnerabilidade e a intimidade sempre causam uma troca na qual algo é dado e recebido. Uma criança pode gostar de sentir sensações físicas, mas com certeza ela não está preparada para descobrir o verdadeiro significado de uma relação sexual e o que isto implica para sua identidade e futuro.
Veja, a relação nunca envolve apenas sexo. A relação se torna num quase romance. O problema esta no fato de que o adulto está pronto para se engajar nesta relação com seu intelecto maduro e suas emoções desenvolvidas, já a criança, ainda não. E quando um adulto decide se relacionar com uma criança, ela é deixada sozinha para lidar com esta confusão no futuro.
- “Mas a minha intenção não é ir tão longe. Nós não podemos só fazer algo que seja agradável para nós dois?”
Agora estamos chegando ao resultado final. Qual é o problema em se ter uma relação sexual, mesmo que mínima e pequena, com uma criança?
Aqui está o problema: Isto retira os limites próprios da criança e causa uma grande confusão de identidade nela. Estatisticamente, 63% das mulheres que foram sexualmente abusadas por algum membro da familia, alguns anos mais tarde se tornaram vítimas de estrupo ou de tentativa de estrupo. Elas não conseguem se manter seguras. Pesquisas associam estes garotos e garotas que são sxualmente abusados na infância a um risco muito maior de vícios em drogas, problemas na escola, ansiedade, depressão e suicídio.
Para o adulto, é apenas um momento de prazer e satisfação. Ma para a criança, é algo que ela não consegue entender completamente. As suas emoções são todas misturadas. Confusão, desejo, vergonha, dignidade, incerteza e medo. A criança não consegue lidar com tudo isto. Nada faz sentido dentro delas, e os resultados são comportamentos imprudentes.
Além disso, como os limites da criança foram violados, ela fica incerta sobre sua identidade após o que aconteceu. Elas perdem o controle quando a puberdade chega, e se torna difícil dizer “não” para qualquer coisa.
Você, adulto, não pode ajudar ela a lidar com isso de uma maneira saudável. Você não pode simplesmete explicar a elas o que isso tudo significa, ou falar sobre estas coisas de maneira gentil. Primeiramente porque elas ainda não estão completamente desenvolvidas e esta é a resposta que elas desenvolvem ao trauma.
- “Mas como saberemos com certeza se a criança irá pensar nisso como uma experiência ruim? Há alguns adultos que quando eram crianças se envolveram em atividades sexuais e hoje em dia dizem que esta foi uma experiência boa”
Essa questão por si só já prova a nossa colocação sobre o desenvolvimento. Aqui nós estamos verificando o testemunho de adultos que se sentem bem em relação às atividades sexuais que experimentaram quando crianças. Por que nós não perguntamos às crianças o que elas acham sobre isso? A razão pela qual não faremos isto é justamente porque só um adulto pode realmente entender o que aconteceu, a criança não. Mas mesmo que houvesse uma quantidade considerável de adultos que reportam uma experiência positiva a respeito desse momento vivido na infância, o número seria tão pequeno se comparado ao daqueles que se sentem traumatizados que seria algo maligno arriscar a vida de uma criança apenas por conta destes relatos.
O grande problema dos argumentos “Pró-contato” é o de que eles são todos feitos sob a ótica do adulto, e se tornam insustentáveis quando os olhamos pelos olhos das crianças.
Ele nunca me machucou, fisicamente. Na verdade, ele me tratava muito bem! Eu não quero odiar ele pelo que ele fez. Era bom naquela época, e eu gostava daquilo. Mas eu tinha apenas 10 anos, então eu não sabia exatamente o que estava acontecendo. Eu continuo pensando sobre isso.
Eu gostava da atenção dele e eu queria que ele me visse como alguém especial. Eu era uma criança muito vulnerável. Eu fazia de tudo para ser percebida. A maneira como ele me tratava fazia eu me sentir importante. Nenhum outro adulto era igual ele.
Eu não estava procurando por sexo. Quer dizer, naquela época eu ja tinha alguns sentimentos sexuais, e eu estava curiosa a respeito disso. E no começo, tudo o que nós fizemos foi um pouco de provocação sexual, algumas coisas que eu tinha visto na TV. Mas, ele levou isso a um patamar que eu não imaginava que fossemos chegar. E isso se tornou o que viviamos.
Eu não tenho palavras para expressar hoje em dia sobre como eu me sentia, e eu não estou certa disso também. Mas, hoje em dia eu sei que minha vida mudou a partir destes momentos. Algo estava diferente, e esse sentimento me seguia para todos os lugares, para a escola, em casa. É como se meu relacionamento com ele estivesse tomando o meu mundo inteiro. Era algo intenso.
Na verdade, eu me sentia orgulhosa de vez em quando. Eu achava que isso me fazia mais especial do que as outras crianças. Mas eu também me sentia confusa. Ele sempre me dizia que aquele era o nosso segredo, e eu sabia que tinha que ser desse jeito. Eu sabia que as pessoas iam ficar furiosas se soubessem.
Outra coisa que me irritava era que eu me sentia usada. Eu não sei como dizer isso de outra maneira. Eu sabia que as genitálias e o sexo eram coisas importantes. Eu sabia que era algo que as pessoas faziam quando se apaixonavam, e que servia para terem filhos. Mas, estava acontecendo comigo, e eu só tinha 10 anos. Então eu me sentia usada. Como se aquilo ja fosse o meu futuro.
Outra coisa é que eu sempre me sentia nua quando ele estava por perto. Eu disse a ele que eu estava confusa, mas ele me disse que isso era algo normal que acontecia quando as pessoas se apaixonavam. Mas, isso fazia eu me sentir distante dos meus pais e dos meus avós, pois tudo era tão diferente entre ele e eles.
Eu perguntei a ele se nós iriamos nos casar. Ele disse que iriamos, e eu acreditei nele. Isso me fez me sentir bem por um momento.
Mas, de repente ele sumiu da minha vida. Eu fui para o ensino fundamental e meu horário mudou, então, eu já não tinha mais tanto tempo para ver ele. Nós nos vimos por mais algumas vezes, mas ele se mudou. Da última vez que nós nos vimos, ele me disse que me amaria para sempre. Mas aquilo me machucou muito, porque ele tinha se ido e o nosso segredo estava acabado.
Depois daquilo, eu me senti como se meu mundo estivesse desmoronando. Eu comecei a ter pesadelos, além de vários problema na escola. Eu tinha esse vazio em mim. Eu pensava em procurar outro homem para ter outra relação com ele. As outras crianças pareciam estar tão bem, não precisavam se preocupar com coisas desse tipo. Eu me perguntava qual era a razão de eles não se sentirem como eu.
Além disso, coisas que envolviam sexo estavam sempre na minha cabeça. Esses sentimentos não foram simplesmente embora quando ele se foi. Eu comecei a assistir pornografia sempre que podia. Depois de alguns anos de maturidade, não foi difícil para mim encontrar relacionamentos. Haviam inúmeros rapazes que queriam fazer sexo comigo, e, eu já estava acostumada com isso, o que me fazia me sentir especial novamente.
O mais interessante é que isso me fez ser uma garota popular na escola por 1 ano. Mas depois disso, eu virei a menina corrimão. As outras meninas me tratavam como se eu fosse um lixo e os meninos normalmente me evitavam. Quando eu conseguia me envolver com alguém, isso significava geralmente sexo na primeira noite.
Na escola eles falavam sobre abstinência e sexo seguro, na igreja eles falavam sobre se manter puro e carregar um anel de compromisso. Eu usei um anel desses por um tempo, mas era uma piada. Como um anel vai mudar alguma coisa?
No fim da minha adolescência, eu descobri que o mundo não girava em torno de sexo. Eu comecei a desejar uma verdadeira relação com alguém. Eu queria alguém para me apoiar, cuidar de mim e me fazer uma mulher especial. Mas, àquela altura do jogo, nenhum rapaz bom me queria mais. Eu me sentia como um carro usado. Como se eu devesse grudar nas minhas costas o meu relatório de DST’s.
Eu ja estava me cortando desde o ensino fundamental. Eu tentei suicídio no meu último ano . Eu só não bebi o frasco todo de pílulas porque, na realidade, eu não queria morrer. Eu só queria ser alguém diferente.
Olhando para trás, o que mais chama a atenção é que ele sempre disse que me amava. De vez em quando eu choro por conta disso, porque de certa forma eu sinto a falta dele. As vezes eu sinto muito a falta dele.
Mas eu não tenho certeza se essa saudade que eu tenho é necessariamente dele.
Hoje em dia, eu entendo o que uma relação deve ser. Eu era uma criança de 10 anos! Todo meu conhecimento se baseava em princesas da disney, e sobre como eu queria ser uma.
Eu sinto falta dessa pequena garota. Eu sinto falta de ser uma princesa.
Ele costumava me chamar de princesa, mas é exatamente isso o que ele roubou de mim. Ele sempre me disse que gostava do meu “sorriso torto”. Mas eu não sorri desde o dia em que ele me deixou.
Mas que grande merda que ele me amava! Ele estava apenas se satisfazendo. O mínimo que ele poderia ter feito era ter pago o preço para mim, mas eu fui quem pagou. Se ele me amasse, ele nunca teria feito o que fez.
Eu odeio ele, mas é difícil, pois eu sei que ele não desejava que isso tudo acontecesse. Mas o que ele esperava? Por acaso eu deveria simplesmente ignorar que ele tirou minhas roupas quando eu tinha 10 anos e ser uma jovem responsável?
Me levaram vários anos para que eu aceitasse isso: Eu disse “Sim” para ele, mas eu não era propriedade dele para que ele tocasse em mim. Ele que vá para o quinto dos infernos.
Outra razão pela qual a relação entre um adulto e uma criança é algo errado, é a de que a criança não pode participar igualmente da relação. É impossível esta relação ser mútua , a criança será sempre o recipiente, nunca um participante ativo.
Uma criança ainda não possui sua sexualidade completamente, como então ela pode dar isso para alguém?
Esse é o motivo pelo qual, legalmente, uma criança é incapaz de consentir. Ela não está preparada para esta decisão.
Mesmo que a criança diga “sim”, ela não entende completamente que está aceitando . Desta maneira, a criança não é capaz de escolher isto por si mesma. Elas são ingênuas, vendo o mundo pelos olhos inocentes de uma criança.
Novamente, mesmo que uma criança diga “sim”, ela não está totalmente ciente do que estará recebendo. A pessoa que diz “Mas a criança quis isso!” merece todo o tipo de punição por se aproveitar da criança.
Se eu ou você tocarmos inapropriadamente em uma criança, estaremos roubando algo precioso dela. Nós estaremos pedindo a ela que supra nossas necessidades adultas com seus recursos do mundo infantil. Nós sobrecarregamos elas.
Se um pedófilo realmente ama uma criança, ele nunca deve machuca-la. Esta é a razão pela qual eu penso que é algo nobre ser um bom pedófilo! É um sacrifício de amor… Eu amo tanto aquela criança que vou suportar a dor de ter um desejo não suprido, ao invés de ver ela machucada.
Graças a Deus, eu não estou sozinho nessa jornada! Se você gostaria de conhecer outros bons pedófilos, visitewww.virped.org
Deus tem uma posição muito clara a respeito deste assunto. A bíblia diz que “as crianças são a herança/presente de Deus”1. Jesus afirma o valor delas, dizendo, “Deixai que os pequeninos venham a mim, e não as evitem, pois delas é o reino dos céus”2 E ele acrescenta, “Cuidem para que vocês não desviem nenhum destes pequeninos. Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus sempre estão diante do Pai nos céus.”3 Nós podemos ter certeza que Deus guarda cada criança na terra.
Jesus disse algumas coisas amedrontadoras também. Ele disse, “Sempre haverão tentações, mas que tristeza espera aquele que produz a tentação”.4 E, sobre as crianças ele diz, “Se alguém fizer algum destes pequeninos que creem em mim se desviarem, seria melhor para ele que amarrassem uma pedra no seu pescoço e o lançassem no mais profundo mar.”5 Eu não quero que te lancem num mar profundo!
Vamos ser claros a respeito disso, para nosso próprio bem. Se você ou eu machucarmos uma criança, Deus vai tomar isso como algo pessoal e tratar conosco. Nós não devemos achar que Deus não está vendo. A bíblia nos diz, “Os pecados de alguns são tão óbvios que seu jugamento está à sua frente. Já outros, seus pecados os acompanham por detrás.”6 Isto significa que algumas pessoas vão enfrentar as consequências do que fazem aqui nesta terra, outras, após a morte, por mais que eles já tenham morrido. Deus dará justiça a todas as crianças.
É claro, Deus levará a sexualidade como algo muito sério no dia do juizo final, pois ele nos ama e o sexo com certeza afeta nossas vidas. Ele é claro quando diz que o sexo pertence à relação conjugal estável entre um homem e uma mulher, sendo um pecado em qualquer outro contexto.
Isso é um pouco pesado, mas é óbvio que o sexo e o romance só pertencem a um dos tipos das relações seguintes: 1) Amizade – O sexo transforma a amizade em algo a mais, 2) Autoritária – Nós sabemos que é um abuso um patrão autoritário, por exemplo, obrigar uma empregada a fazer sexo, 3) Incestuosa – O incesto é um grande problema por várias razões, e 4) Romântica – O sexo é ótimo quando realizado por dois indivíduos adultos e de acordo com a palavra de Deus. Então, você consegue ver claramente, que o sexo só é possível dentro de uma relação romântica, algo impossível entre uma criança e um adulto.
Mas então, o que um pedófilo deve fazer? Nós não escolhemos ser atraídos por crianças. Fomos feitos para viver sem intimidade alguma? Se você gostaria de saber mais sobre o assunto, por favor leiaO plano de Deus para o sexo, o que um pedófilo deve fazer?.
Se você já feriu uma criança, não se desespere. Deus pode te perdoar, bem como ele pode perdoar qualquer pessoa. Jesus pagou o preço quando ele morreu na cruz, e o seu sangue é maior do que qualquer pecado. Mas, para que você e eu possamos escapar do julgamento que merecemos, devemos pedir a Jesus que seja nosso salvador e devemos começar uma nova vida com ele. Para saber mais sobre isso, por favor leia Adotados por Deus, “Sim” para Jesus e O amor de Deus por um pedófilo.
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1 Salmos127:3; 2 Mateus19:14; 3 Mateus18:10; 4 Lucas17:1 NLT; 5 Mateus18:5; 6 1 Timóteo 5:24